O índio negado e o índio desejado: a “pacificação” dos indígenas na construção da identidade do Tocantins

Autores

  • Reijane Pinheiro da Silva

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v0i19.222

Resumo

As reflexões aqui apresentadas objetivam identificar algumas representações dos povos indígenas do Tocantins presentes nas narrativas institucionais relativas à identidade do estado, especificamente nos produtos da Fundação Cultural do estado do Tocantins, que substitui a Secretariade Cultura do Estado e da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo. Foram analisados materiais de divulgação turística das belezas naturais e dos povos indígenas (folders e filmes), de divulgação dos saberes das populações locais (almanaques), o hino do Tocantins, o brasão da bandeira e livros sobre a “história” do estado. Uma inserção a campo, na aldeia Porteira do povo Xerente, permitiu registrar algumas interpretações nativas sobre o material em circulação. Outrora associados ao sertão selvagem a ser totalizado pela nação, os povos indígenas passam a ser a representação positiva dos traços pluriculturais do estado e das belezas naturais.

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Publicado

2014-11-27

Como Citar

da Silva, R. P. (2014). O índio negado e o índio desejado: a “pacificação” dos indígenas na construção da identidade do Tocantins. Tellus, (19), 145–162. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i19.222