@article{Sousa_2018, title={Laudinhos antropológicos: As crianças indígenas e os processos de demarcação de terra}, volume={18}, url={https://tellus.ucdb.br/tellus/article/view/490}, DOI={10.20435/tellus.v18i35.490}, abstractNote={Este artigo defende a importância da participação das crianças indígenas nos processos de demarcação de terra a partir de uma reflexão sobre a produção de conhecimento pelas crianças indígenas Tentehar-Guajajara. Por meio de uma análise dos processos de produção dos saberes construídos pelas crianças através da sua interação com o ambiente físico e a cultura a que pertencem, pretendo argumentar em favor do reconhecimento das crianças como importantes sujeitos nos processos de demarcação de terra, pelo fato de estas não estarem ausentes desses processos, serem claramente afetadas por eles, serem sujeitos interessados e possuírem vínculos com a terra e representações diversas desta. Ademais, as pesquisas desenvolvidas entre crianças indígenas demonstram que elas têm opiniões próprias sobre o processo, uma relação particular com a terra, estão atentas às demandas da comunidade e produzem conhecimento entre si e junto aos adultos, além de compartilhar os demais sinais diacríticos da cultura na qual estão inseridas. Além do mais, serão elas as herdeiras de todo o legado. Por essa razão, as crianças se constituem como importantes sujeitos para os laudos antropológicos. Este artigo parte de um diálogo com as discussões atuais sobre teorias do conhecimento (BARTH, 1995; 2000; CARNEIRO DA CUNHA, 2009; COHEN, 2010; INGOLD, 2000; LASMAR, 2009) considerando os contextos diversos na produção do conhecimento (TASSINARI, 2001; COHN, 2002) e as pesquisas realizadas por mim entre as crianças indígenas Tentehar-Guajajara do Maranhão, Brasil.}, number={35}, journal={Tellus}, author={Sousa, Emilene Leite}, year={2018}, month={abr.}, pages={p. 113–138} }