TY - JOUR AU - Arguelles, Jazmin Nallely PY - 2021/12/22 Y2 - 2024/03/28 TI - Notas sobre desigualdade e progresso contra educação própria e bom viver JF - Tellus JA - TEL VL - 21 IS - 45 SE - Artigos DO - 10.20435/tellus.v21i45.742 UR - https://tellus.ucdb.br/tellus/article/view/742 SP - 71-86 AB - <p>Os processos educativos etno-políticos surgidos no contexto familiar e comunitário sempre estiveram à margem da formação escolar das crianças indígenas-originárias. A identidade cultural e os saberes, bem como os processos de ensino e aprendizagem próprios, já foram minorizados ou excluídos da educação oficial, uma vez que a Instrução Pública tem se constituído como “a ficção social instituída da desigualdade como retraso” (RANCIÈRE, 2003, p. 72), através de suas explicações e dos exames que as controlam. Resolver a dicotomia entre escola e povo ou civilização e barbárie nos levaria necessariamente a rever o que entendemos por educação ou educações perante o etnocentrismo ocidental imposto, já que, ao falarmos de educação no plural, destacaríamos que todas as culturas estabelecem instituições e mecanismos para se reproduzirem socialmente, e desenvolvem seus próprios objetivos pedagógicos, metodologias, cenários de aprendizagem e agentes educativos, cuja prática permite construir, transmitir e até mesmo avaliar determinados conhecimentos.</p> ER -