Apresentação do dossiê: Autonomias indígenas, negras, camponesas: novas ontologias políticas na América Latina

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DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.vi.819

Resumo

América Latina afora, experiências políticas indígenas, negras e camponesas vêm sendo conhecidas, nas últimas quatro décadas, como “autonomias”, a partir de uma tendência iniciada em países como Nicarágua e México, depois estendida ainda a Bolívia, Equador, entre outros. Nos mais variados contextos, as autonomias têm estado associadas à busca por autodeterminação, autogoverno, autodefesa e ao reconhecimento de soberanias nos territórios, sobre os recursos minerais, hídricos etc. Ao mesmo tempo, mostram-se um ambiente excepcional para o debate sobre as dimensões ontológico-políticas implicadas nas reivindicações dessas populações etnicamente diversas. O presente dossiê propõe-se a apresentar um breve panorama das muitas discussões que vêm emergindo no continente, relacionadas a esses ambientes, que têm se tornado verdadeiros laboratórios de ideias e práticas alternativas.

Biografia do Autor

Spensy Kmitta Pimentel, Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Doutor e mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Graduado em Jornalismo pela USP. Atualmente é professor na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e líder do grupo de pesquisa e ação Comunidades e(m) Autonomia.

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Publicado

2022-03-16

Como Citar

Pimentel, S. K. (2022). Apresentação do dossiê: Autonomias indígenas, negras, camponesas: novas ontologias políticas na América Latina. Tellus, 21(46), 113–123. https://doi.org/10.20435/tellus.vi.819

Edição

Seção

Dossiê: Autonomias indígenas, negras e camponesas