Povos Indígenas, Saúde e Ditadura Indigenous Peoples, Health and Dictatorship

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v19i39.564

Palavras-chave:

Povos Indígenas, Saúde, Ditadura, Política Indigenista.

Resumo

Tomar a saúde como referência e analisar a História dos Povos Indígenas tendo por fonte os registros do Relatório Figueiredo é objetivo do artigo. Sabe-se que Jader de Figueiredo Correia não se preocupou com o tema saúde, entretanto os registros sobre as atrocidades cometidas, pelos funcionários do SPI, permitem verificar a precária assistência prestada, pela agência tutelar, às pessoas indígenas no período ditatorial, vivido no Brasil, na segunda metade do século XX. Mostrar a prática do genocídio praticado pela política indigenista que imbuída de “mentalidade empresarial” liberou às terras indígenas e produziu a dizimação de inúmeras etnias.

 

 

Biografia do Autor

Jane Felipe Beltrão, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestre em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB). Docente titular exercendo atividades junto a Universidade Federal do Pará (UFPA) e lotada no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas com atuação no Programas de Pós-Graduação em Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Direito. Bolsista Pq 1C/CNPq.

Referências

RELATÓRIO FIGUEIREDO: documento na íntegra. Boletim Combate Racismo Ambiental, 2013. “Síntese”. Disponível em: http://racismoambiental.net.br/2013/06/02/relatorio-figueiredo-documento-naintegra-7-mil-paginas-pdf-pode-agora-ser-baixado/. Acesso em: 1º jul. 2017.

VALENTE, Rubens. Os fuzis e as flechas. A história de sangue e resistência indígenas na ditadura. São Paulo: Companhia de Letras, 2017

Downloads

Publicado

2019-09-03

Como Citar

Beltrão, J. F. (2019). Povos Indígenas, Saúde e Ditadura Indigenous Peoples, Health and Dictatorship. Tellus, 19(39), 61–69. https://doi.org/10.20435/tellus.v19i39.564

Edição

Seção

Dossiê 2: História Indígena, Etno-história e Indígenas Historiadoras/es: experiências descolonizantes, novas abordagens