Povos indígenas e o desenvolvimento: Apresentação do dossier
DOI:
https://doi.org/10.20435/tellus.vi44.743Resumen
Na literatura científica estão aparecendo autores e autoras que representam populações tradicionais, indígenas ou da diáspora afro-brasileira, bem como representantes de minorias, que desafiam as concepções ocidentais de progresso, evolução e, sobretudo, de desenvolvimento, essa palavra gasta e de significado cada vez mais questionado, uma Buzzword(RIST, 2009), posta em circulação a partir do mundo da propaganda geopolítica, e que até poucos anos era tomada como um ideal para todos os povos, em todos os cantos do planeta, de uma forma única. Na verdade, essa afirmação de que o desenvolvimento é o ponto férreo e inquestionável para o qual deve convergir todo o esforço de criação e todas as práticas da humanidade é um dogma, e é papel da boa ciência começar duvidando de dogmas (ARETZ, 1990.), sobretudo daqueles cuja função é apenas propagandística, veiculada nos grandes conglomerados midiáticos, mas sem dados nem teorias racionais para fundamentá-los.
Citas
ARETZ, Hans-Jürgen. Zwischen kritik und dogma: der wissenschaftliche diskurs. Wiesbaden: Deutscher Universitätsverlag, 1990.
RIST, Gilbert. Development as a buzzword. Development in practice, [s.l.], v. 17, n. 4, p. 485-91, 2007.
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