INTELECTUAIS INDÍGENAS, INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO

Autores

  • Maria Aparecida Bergamaschi

Resumo

Intelectuais indígenas: expressão que começa aparecer nos meios acadêmicos e nos movimentos dos povos ameríndios. Pode aludir aos indígenas que frequentam a universidade e formam-se intelectuais na perspectiva acadêmica, ou, por outro lado, pode considerar o que anunciou Guaman Poma de Ayala (séc. XVII), quando descreveu o filósofo “índio astrólogo-poeta”. Esse artigo tem como tema central os intelectuais indígenas. A reflexão se assenta em diálogos realizados com professores, estudantes e lideranças tradicionais, velhos e sábios, os “filósofos da oralidade”, ao acompanhar a educação e as escolas Kaingang e Guarani, bem como a presença indígena na universidade, nos cursos de graduação e pós-graduação. São situações em que os conhecimentos indígenas e não indígenas são acionados em uma possível interculturalidade.

Palavras-Chave: educação ameríndia, intelectuais indígenas, interculturalidade

Biografia do Autor

Maria Aparecida Bergamaschi

Doutora em Educação (UFRGS), com Pós-Doutorado em Educação (UNICAMP), professora na Graduação e no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisadora de temas relacionados à Educação Indígena, com várias publicações, integrante do Conselho Consultivo das Ações Afirmativas da UFRGS.

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Publicado

2015-02-19

Como Citar

Bergamaschi, M. A. (2015). INTELECTUAIS INDÍGENAS, INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO. Tellus, (26), 11–29. Recuperado de https://tellus.ucdb.br/tellus/article/view/297