O impacto do processo de territorialização dos Kaiowá e Guarani no sul de Mato Grosso do Sul

Autores

  • Antonio Hilario Aguilera Urquiza Doutor em Antropologia e professor da UFMS e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFGD. Coordenador do Grupo de Pesquisa (CNPq) Antropologia, Direitos Humanos e Povos Tradicionais.
  • José Henrique Prado Cientista Social e Mestre em Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFGD – Dourados/MS.

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v0i29.358

Resumo

O contato interétnico gera uma série de impactos e transformações. O processo de territorialização dos Kaiowá e Guarani em Mato Grosso do Sul modificou de maneira drástica a vida de diversas comunidades, às quais conviveram com a atuação do órgão indigenista baseada na tutela. A reserva de pequenas e descontínuas porções de terra modifica e transforma a realidade dos povos indígenas, pois toda ação indigenista se constituí como uma ação colonial que se guia por interesses de soberania e propriedade sobre um espaço determinado, promovendo ações de controle para alcançar seus objetivos. Este texto, fruto de pesquisa de campo na Aldeia Pirakuá em Bela Vista/MS, tem como objetivo a discussão dos conceitos de confinamento e de territorialização, como formas de compreender e demonstrar como ocorreu o empreendimento da ação indigenista sobre os Kaiowá e Guarani.

 

Biografia do Autor

Antonio Hilario Aguilera Urquiza, Doutor em Antropologia e professor da UFMS e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFGD. Coordenador do Grupo de Pesquisa (CNPq) Antropologia, Direitos Humanos e Povos Tradicionais.

Doutorado em Antropologia. Professor Adjunto da UFMS/CCHS; professor da Pós Graduação em Antropologia da UFGD e professor da Pós Graduação em Educação da UCDB.

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Publicado

2016-03-15

Como Citar

Urquiza, A. H. A., & Prado, J. H. (2016). O impacto do processo de territorialização dos Kaiowá e Guarani no sul de Mato Grosso do Sul. Tellus, (29), 49–71. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i29.358