Processo saúde-doença entre populações indígenas brasileiras: uma questão conceitual e instrumental
DOI:
https://doi.org/10.20435/tellus.v0i2.11Resumo
Com o objetivo de constituir um substrato para discussões futurassobre as bases epistemológicas da Epidemiologia em populações indígenasbrasileiras, este artigo permeia o ciclo histórico da Epidemiologia Social que temsido um referencial para as pesquisas epidemiológicas em populações indígenas.Para responder a questões conceituais e metodológicas é necessário considerarseo mundo do coletivo, respeitando o singular, e mais especificamente o mundodas crenças, rituais e linguagem de povos que não reconhecem as manifestaçõesfísicas e mentais de uma determinada doença como os povos ocidentais.Reconhecer a percepção de um determinado grupo quanto ao processo saúdedoença,implica a percepção do conceito de saúde e doença como completobem-estar ou mal-estar físico, mental e social. Para superar algumas dificuldadesde pesquisas epidemiológicas em populações indígenas, o instrumento a serutilizado deve ater-se a aspectos objetivos, subjetivos e sujeitos à mensuração.São necessários instrumentos de coleta de dados que abordem o conceito singularde uma coletividade e que seja estabelecida uma semântica e uma sintaxe entrepesquisadores e pesquisados.Downloads
Publicado
2014-11-18
Como Citar
Menta, S. A. (2014). Processo saúde-doença entre populações indígenas brasileiras: uma questão conceitual e instrumental. Tellus, (2), 65–72. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i2.11
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Artigos
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