Teko Joja: o caminho dos povos Kaiowá e Guarani como re-existência frente ao racismo e genocídio cotidianos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v23i50.914

Palavras-chave:

Teko joja, pesquisa colaborativa, políticas públicas, racismo contra os povos indígenas, Kaiowá e Guarani

Resumo

O artigo coletivo baseia-se em pesquisa colaborativa entre pesquisadores indígenas e não indígenas. Buscamos construir um método propriamente kaiowá e guarani para diagnosticar e traçar estratégias para o enfrentamento de problemas comunitários, a partir do conceito de teko joja. A análise dos resultados obtidos no levantamento de dados leva-nos à constatação de que o racismo contra os povos indígenas por parte das instituições estatais é um problema-chave a ser enfrentado no processo de superação dos obstáculos que hoje impedem os Kaiowá e Guarani de seguirem com sua grande caminhada (oguata) no tempo-espaço em busca do teko joja (viver em harmonia).

Biografia do Autor

Eliel Benites, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Doutor em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Professor indígena da Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu (FAIND/UFGD).

Erileide Domingues, Aty Guasu - Grande Assembleia Kaiowa e Guarani

Liderança e pesquisadora indígena do tekoha Guyraroká.

Gabriela Thomazinho, Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Doutoranda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e integrante do Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB).

Gabriel Dourado, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Doutorando em Direito Internacional na Universidade Russa da Amizade dos Povos (RUDN). Mestre em Antropologia (PPGant) pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Bacharel em Direito (FADIR/UFGD). Bolsista (PUCPR/ Ford Foundation) do Observatório de Protocolos de Consulta Prévia: direitos territoriais, autodeterminação e jusdiversidade.

Guilherme Oliveira Silva, Universidade de Brasília (UnB)

Doutorando em Direito pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Fronteiras e Direitos Humanos (PPGFDH) pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Bacharel em Direito (FADIR/UFGD). Pesquisador (PUCPR/Ford Foundation) do Observatório de Protocolos de Consulta Prévia: direitos territoriais, autodeterminação e jusdiversidade.

Gustavo Aires Tiago, Universidade de São Paulo (PPGAS-USP)

Mestrando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (PPGAS-USP).

Kunumi Apyka Rendyju, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Graduado em Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu (UFGD). Lider e pesquisador indígena.

Leila Rocha Riquelme (Kunha Kuarahy), Aty Guasu - Grande Assembleia Kaiowa e Guarani

Lider e pesquisadora indígena do tekoha Yvy Katu.

Liana Amin Lima da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Doutora em Direito Econômico e Socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Professora de Direitos Humanos e Fronteiras (FADIR/ PPGFDH) na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Vice-presidenta do Centro de Pesquisa e Extensão em Direito Socioambiental (CEPEDIS).

Spensy K. PImentel, Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Doutor em Antropologia pela Universidade Estadual de São Paulo (USP), com estágio na Universidad Nacional Autónoma de México (Unam). Antropólogo e jornalista. Professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (Cesta-USP). Líder do grupo de pesquisa Comunidades e(m) Autonomia.

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Publicado

2023-03-02

Como Citar

Benites, E., Domingues, E., Thomazinho, G., Rocha, G. D., Silva, G. O. ., Tiago, G. A. ., Ricardo, O., Riquelme (Kunha Kuarahy), L. R., Silva, L. A. L. da, & PImentel, S. K. . (2023). Teko Joja: o caminho dos povos Kaiowá e Guarani como re-existência frente ao racismo e genocídio cotidianos. Tellus, 23(50), 221–253. https://doi.org/10.20435/tellus.v23i50.914

Edição

Seção

Dossiê: Resistências e estratégias dos povos indígenas contra o racismo e as violências coloniais