“Somos como o mato que brota ano após ano: intermináveis” – aberturas e considerações dialógicas acerca da Autonomia Indígena Originária Camponesa (AIOC) de Raqaypampa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v21i46.793

Palavras-chave:

autonomias indígenas, colonialismo, política indígena, Bolívia, América Latina

Resumo

As autonomias indígenas originárias camponesas (AIOCs) chamam atenção como projetos políticos reivindicados por povos e comunidades que, no contexto boliviano, instituíram meios e procedimentos próprios de tomada coletiva de decisões e de gestão partilhada das vidas. Ocorre que, para uma compreensão mais completa e assentada dessas iniciativas autonômicas – as quais ganharam impulso principalmente a partir da Assembleia Constituinte iniciada com a chegada do Movimento Ao Socialismo (MAS) à presidência em 2006, da Constituição Política do Estado (CPE) promulgada em 2009 e da Lei Marco de Autonomias e Descentralização (LMAD) de 2010 –, fazem-se oportunas e necessárias não apenas leituras históricas e historiográficas acerca dos imaginários, percursos e escolhas políticas indígenas na região, como também dos profundos e multifacetados prismas, legados e violências coloniais que compõem até hoje quadros institucionais oficiais e não-oficiais. Daí as aberturas e considerações propiciadas pela formação do Governo Autônomo Indígena Originário Camponês (GAIOC) de Raqaypampa, o primeiro a ter sido constituído exclusivamente a partir de um território (e não de uma prévia jurisdição municipal, como nos outros casos também já consolidados de Charagua Iyambae, no Departamento de Santa Cruz, e Uru Chipaya, em Oruro). A partir de um recorte de pesquisa acerca das lutas indígenas do povo Quechua (Chuwi) em Raqaypampa, em Cochabamba, apresenta-se um quadro em diálogo com linhas e reflexões em torno da “cosmopolítica indígena” (DE LA CADENA, 2010) que, mais do que “corrigir falhas dentro da política já existente”, sinaliza para uma “política pluriversal” pela via de possíveis relações contraditórias entre mundos.

Biografia do Autor

Maurício Hashizume, Universidade de Gurupi (UnirG)

Doutor em Sociologia (Programa de Pós-Colonialismos e Cidadania Global, do Centro de Estudos Sociais-CES) pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), mestre em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo, graduado em Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da mesma USP. Professor substituto do Curso de Jornalismo da Universidade de Gurupi (UnirG) e docente convidado do Curso de Especialização em Gestão Pública e Sociedade da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus Palmas.

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Publicado

2022-03-16

Como Citar

Hashizume, M. (2022). “Somos como o mato que brota ano após ano: intermináveis” – aberturas e considerações dialógicas acerca da Autonomia Indígena Originária Camponesa (AIOC) de Raqaypampa. Tellus, 21(46), 213–252. https://doi.org/10.20435/tellus.v21i46.793

Edição

Seção

Dossiê: Autonomias indígenas, negras e camponesas