Universidade e povos indígenas, obstáculos e alternativas para o diálogo de saberes

Autores

  • Zayda Sierra
  • Alba Lucía Rojas

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v0i20.221

Resumo

A interação entre as universidades e as comunidades originárias da América não se caraterizou precisamente pelo respeito e diálogo de saberes. Enquanto as universidades não se olharem criticamente e romperem com o caráter colonial que historicamente lhes foi assinado, não poderemos falar de sua real contribuição à formação de uma cidadania intercultural. A Pedagogia não escapa desta análise e ainda mantém seu papel colonizador de assimilação de povos diversos às culturas dominantes, o que explica o mal-estar das comunidades indígenas para com a escola e a academia, assim como, para com a pesquisa que conheceram a partir das universidades, as quais não as incluíram e as trataram como objetos/sujeitos de conhecimentos e não como participantes. Esforços pedagógicos e de pesquisas de coloniais, como os propostos pela Pedagogia crítica e pela pesquisa-ação-participativa ficam raros, mas oferecem luzes para construir relações de maior respeito e equidade entre a academia e diversos grupos de população. Logo compartilharemos algumas experiências do Grupo Diverser da Universidade de Antioquia para a construção de uma colaboração pedagógica e de pesquisa com comunidades indígenas, orientadas para a transformação dessa universidade.

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Publicado

2014-11-28

Como Citar

Sierra, Z., & Rojas, A. L. (2014). Universidade e povos indígenas, obstáculos e alternativas para o diálogo de saberes. Tellus, (20), 99–121. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i20.221

Edição

Seção

Dossiê: Contribuições para o diálogo de saberes em situação précolonial