Indigenous peoples and cultural, economic and political relations: reflections on critical interculturality and decoloniality

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v20i43.684

Keywords:

critical interculturality, decoloniality, Indian people, diversity, business

Abstract

This article aims to problematize and compare interpretations and reports aimed at critical interculturality, decoloniality and ecology of knowledge, which articulate cultural, epistemic, material and symbolic elements linked to the role of cultural and economic changes of Brazilian indigenous peoples, of different ethnic groups, in view of the various segments of national society. We made use of anthropological views, of a hermeneutic approach, using decolonial pedagogy as a political and methodological option, our own reflections, establishing meaningful debates to identify ideas and postures (also political) about the impositions of the West before the indigenous peoples. The proposal established here aims to bring together issues related to the political and commercial systems of the various indigenous communities and the epistemological clashes that constitute these scenarios, as well as to analyze, around interculturality, the historical changes caused by the various segments of the national society.

Author Biographies

Matheus Moreira da Silva, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutorando e mestre em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Graduado em Licenciatura em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística (IME) da UFG. Colaborador no Programa de Educação Tutorial da Licenciatura Intercultural (PETLI/UFG) e no curso de Educação Intercultural do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena (UFG). Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Etnomatemática, Didática, Prática de Ensino, Formação de Professores, Diversidade Cultural, Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Indígena.

José Pedro Machado Ribeiro, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Matemática pela Universidade de Brasília (UnB). Bacharel em Matemática pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da UFG. Coordenador do Laboratório de Educação Matemática do IME/UFG. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Etnomatemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Etnomatemática, Educação Matemática, História da Matemática, Educação Escolar Indígena, Formação de Professores, Diversidade Cultural, Matemática − aspectos sociais e dinâmica intra e intercultural.

 

Elias Nazareno, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Pós-doutor em Sociologia com bolsa do CNPq pela Universidade de Barcelona (UB). Doutor em Sociologia pela UB. Mestre em História pela Universidade de Brasília (UnB). Graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás). Pesquisador associado sênior vinculado ao Laboratório e Grupo de Estudos em Relações Interétnicas (LAGERI) do Departamento de Antropologia da UnB. Professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás.

 

 

References

ADAMS, T. Pedagogias decoloniais: práticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Revista em educação popular e educação básica, v. 10, n. 2, p. 34-45, 2015.

ANGHER, A. J. Vade mecum: acadêmico de direito. São Paulo: Rideel, 2013.

BARBIERI, S. R. J. Biopirataria e povos indígenas. São Paulo: Almedina, 2014.

BOND, R. História do caminho de Peabiru. 1. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2010.

CABRAL, J. F. P. Rousseau: desigualdade e contrato. Brasil Escola, Uol, 2016. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/rousseau-desigualdade-contrato.htm. Acesso em: 22 jan. 2018.

CASTROS-GÓMEZ, S. La hybris del punto cero: ciencia, raza e ilustración en la Nueva Granada. Bogotá: Editorial Pontifícia, 2005.

CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.

CENSO BRASILEIRO DE 2010. IBGE, Rio de Janeiro, 2010.

D’AMBROSIO, U. Educação para sociedade em transição. 2. ed. Campinas: Papirus, 2000.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática em movimento. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 5. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

FANON, F. Los condenados de la tierra. México: Fondo de Cultura Económica, 1961/2001.

FREIRE, P. Pedagogy of indignation. 2. ed. Colorado: Paradigm, 2004.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 49. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.

HABER, A. Nometodología payanesa: notas metodologia indisciplinada. Chile Antropologia Revista, Catamarca-Chile, n. 23, p. 9-49, 2011.

LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 15. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.

LAGES, S. R. C. Saúde da população negra: reconhecimento e tradução cultural no terreiro de Umbanda. 2010. Tese (Doutorado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, 2010.

MIGLIEVICH-RIBEIRO, A. Por uma razão decolonial: desafios éticos-políticos-epistemológicos à cosmovisão moderna. Plural, São Paulo, n. 1, p. 204-21, 2014.

NAZARENO, E.; FREITAS, M. T. U. Interculturalidade e práticas pedagógicas contextualizadas: uma perspectiva de-colonial para a formação de professores/as indígenas. In: PIMENTEL, M. S.; BORGES, M. V. (Org.). Educação Intercultural: experiências e desafios políticos pedagógicos. Goiânia: PROLIND/SECAD-MEC/FUNAPE, 2013.

NAZARENO, E.; CARDOSO, L. S. Crítica do dualismo ontológico racionalista Ocidental a partir da Decolonialidade e da Enación. Fragmentos de cultura, Goiânia, v. 3. n. 3, p. 245-54, 2013.

NAZARENO, E. O estado e as políticas linguísticas adotadas como estratégicas na formação da nação brasileira a partir do século XVI. In: XAVIER, L. O.; ÁVILA, C. F. D.; FONSECA, V. (Org.). A qualidade da democracia no Brasil: questões teóricas e metodológicas da pesquisa. 4. ed. Curitiba: CRV, 2019. p. 299-317. V. 4.

OLIVEIRA, L. F.; CANDAU, V. M. F. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 1, 2010, p. 15-40.

PEDROSO, I. V. C. P. Globalização, comércio mundial e formação de blocos econômicos. Educação, Globo.com, 2012. Disponível em: http://educacao.globo.com/artigo/globalizacao-comercio-mundial-formacao-de-blocos-economicos.html. Acesso em: 2 set. 2017.

QUIJANO, A. Coloniality of power and its institutions. Nova Iorque: Binghamton University, 1992.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2000.

RAMOS, G. C. Sistema de numeração e pinturas corporais Javaé: a etnomatemática por uma relação dialógica entre cultura e educação escolar. 2016. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

SANTOS, B. P. Freire e Ubiratan D’Ambrosio: contribuições para a formação do professor de matemática no Brasil. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2007.

SANTOS, B. S. El milenio huérfano: ensayos para una nueva cultura política. 2. ed. Madrid: Editora Trotta, 2005.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 79, p. 71-94, 2006.

SANTOS, B. S.; MENEZES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Editora Cortez, 2010.

SCHIWY, F.; WALSH, C. Indisciplinar las ciencias sociales: geopolíticas del conocimiento y colonialidad del poder. Quito: Abya Yala/Universidad Andina Simón Bolívar, 2007.

SILVA, M. M. Etnomatemática e relações comerciais na formação de professores indígenas. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, 2018.

SILVA, M. M.; RIBEIRO, J. P. M. Críticas e preconceitos ocidentais em contraposição às formas de aculturação e concepções ameríndias. Tellus, Campo Grande, MS, v. 19, n. 40, set./dez., p. 187-202, 2019.

SUÁREZ-KRABBE, J. En la realidad: hacia metodologías de investigación descoloniales. Tabula rasa, Bogotá, n. 14, jan./jun., p. 183-204, 2011.

TAUKANE, E. B. Minha formação, meu povo: um só objetivo. In: Taukane, E. B. Caderno de Educação Escolar Indígena, Barra do Bugres, v. 2, n. 1, p. 11-8, 2003.

TORRES, N. M. Transdisciplinaridade e decolonialidade. Revista Sociedade e Estado, Brasília-DF, v. 31, n. 1, p. 75-97, 2016.

THOMSON, G. Os primeiros filósofos. 1. ed. Lisboa: Estampa, 1974.

WALSH, C. Interculturalidad y colonialidad de poder: un pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. In: GÓMEZ, S. C.; GROSFOGUEL, R. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 47-62.

WALSH, C. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: Candau, M. V. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 12-42.

Published

2021-04-26

How to Cite

da Silva, M. M., Ribeiro, J. P. M., & Nazareno, E. (2021). Indigenous peoples and cultural, economic and political relations: reflections on critical interculturality and decoloniality. Tellus, 20(43), 33–58. https://doi.org/10.20435/tellus.v20i43.684