Literacy in indigenous languages in the retrieval of ancestral knowledge
DOI:
https://doi.org/10.20435/tellus.v20i43.705Keywords:
literacy, indigenous languages, EducationAbstract
In this study, I will try to discuss the impact and functionality of literacy in indigenous languages in the resumption of ancestral knowledge. For this, I put some challenges in mind, for example: (1) Can the social practice of literacy in indigenous languages contribute to the movement of its oral use? (2) Can literacy in indigenous languages contribute to the resumption of ancestral knowledge? (3) Can it contribute to the combat of indigenous languages extinction? And (4) what is the role of school education in valuing indigenous languages? According to UNESCO (2003, p. 2), “... the extinction of a language means the irrecoverable loss of unique, cultural, historical and ecological knowledge”. Hinton (2001), in his studies, recalls that there are around 250 nations in the world today, on which about 6,000 languages are spoken. It is observed the disproportion between the number of countries and the number of languages. This reveals that only a minority of the world's languages can be characterized as a language of government, commerce, education, knowledge, or even broader communication. The globalization of the economic, social, and cultural values, driven by technological development, ends up imposing their languages to the detriment of the languages considered minority. As a result of this reality, and the threat of extinction of Brazilian indigenous languages, I have sought to construct co-theoretical epistemic bases of indication of innovative paradigms in the field of critical and problematic intercultural education.
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