Críticas e preconceitos ocidentais em contraposição às formas de aculturação e concepções ameríndias

Autores/as

  • Matheus Moreira da Silva
  • José Pedro Machado Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v19i40.617

Palabras clave:

Etnologia. Professores indígenas. Diversidade Cultural.

Resumen

Este artigo tem como objetivo apresentar uma interpretação dos preconceitos
ocidentais direcionados aos povos indígenas em contraposição às formas de aculturação e as
formas distintas de como se concebem o poder. Lançamos mão de análises antropológicas às
reflexões próprias, à luz da condição atual e passada dos povos ameríndios e de histórias que
traduzem as influências, preconceitos e articulações frente as reflexões com posicionamentos
críticos de Pierre Clastres e Viveiros de Castro, acerca da “sociedade contra o Estado”.
Percorreremos a acepção de cultura, a crise do termo “aculturação”, a colonialidade do ser e
do saber indígena e as transformações sociais, a partir de debates de caráter ocidental e
diferentes formas de conhecimentos (etnoconhecimentos). Pois, há uma crítica antiga ao
termo “aculturação” na antropologia, todavia os povos indígenas se ressentem de processos
considerados como aculturativos, já que a aculturação é vista como a opressão, desde o início
da colonização a partir de 1500 até o presente, de subalternização, espoliação e inferiorização
dos povos indígenas.

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Publicado

2019-11-27

Cómo citar

Silva, M. M. da, & Ribeiro, J. P. M. (2019). Críticas e preconceitos ocidentais em contraposição às formas de aculturação e concepções ameríndias. Tellus, 19(40), 187–202. https://doi.org/10.20435/tellus.v19i40.617