Práticas digitais na escola kaiowá e guarani Ñandejara: diálogo multi/interculturais

Autores

  • José Francisco Sarmento NEPPI/UCDB

DOI:

https://doi.org/10.20435/tellus.v0i31.433

Palavras-chave:

Inclusão digital, escola indígena, multi/interculturalidade.

Resumo

Os Kaiowá e Guarani, dentre os povos autóctones, são a maior nação do estado de Mato Grosso do Sul, localizado no Centro Oeste brasileiro. Esse povo tem traçado, ao longo de sua história, uma constante relação com as tecnologias impostas pela colonização e, desde os primeiros contatos, mantém uma relação de apropriação e ressignificação de tecnologias apresentadas pelo seu entorno. Nos últimos anos, surgiu a tecnologia digital, em especial no espaço escolar, representada por ferramentas como filmadoras digitais, máquina fotográfica digital, computadores e a internet. Essa pesquisa, que tem como recorte espacial a escola Kaiowá e Guarani Ñandejara localizada na aldeia Te’ýikue, busca mostrar como esta relação se dá, principalmente no que diz respeito à questão da identidade nos ambientes virtuais, como na internet, proporcionada pela interação com esses suportes digitais.

Palavras-chave: inclusão digital; escola indígena; multi/interculturalidade.

 

Biografia do Autor

José Francisco Sarmento, NEPPI/UCDB

Graduado e mestre em Design. Doutor em Educação. professor na UCDB desde 1997.

Referências

BAHBHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

BENITES, Eliel. Oguata Pyahu (Uma nova caminhada) no processo de desconstrução e construção da educação escolar indígena da Aldeia Te’ýikue. 2014. 130f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, 2014.

BRAND, Antônio. Autonomia e globalização: temas fundamentais no debate sobre educação escolar indígena no contexto do Mercosul. Série-Estudos, Campo Grande, MS, n. 7, p. 7-20, abr. 1998.

CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução de Heloísa P. Cintrão e Ana Regina Lessa. 2. ed. São Paulo: Edusp, 1998.

CANEVACCI, Mássimo. Gemação diaspórica e subjetividade sincrética. Palestra proferida no Seminário Internacional Gemas da Terra: imaginação estética e hospitalidade. São Paulo, mar. 2005.

FLEURI, Reinaldo Matias. Desafios à educação intercultural no Brasil. Educação, Sociedade e Culturas, n. 16, p. 45-62, 2001.

HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, RS, v. 22, n. 2, p. 15-46, jul./dez. 1997.

LÉVY, Pierre. O que é virtual? São Paulo: 34, 1996.

MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Edições Loyola, 1979.

______. Educação indígena na escola. Caderno Cedes, ano XIX, n. 49, dez. 1999.

NASCIMENTO, Adir Casaro; VINHA, Marina. Educação escolar indígena e o sistema nacional de educação. Disponível em <http://www.anpae.org.br/congressos_antigos/simposio2007/01.pdf>. Acesso em:

NASCIMENTO, Adir Casaro; VIEIRA, Carlos Magno Naglis. A escola indígena guarani e kaiowá em Mato Grosso do Sul: experiência emancipatória de educação indígena. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA (ANPUH), 26., São Paulo, julho 2011. Anais... São Paulo: ANPUH, 2011.

RAMIRES, Devanildo. Ponto de cultura Teko Arandu. Campo Grande, MS: [s.l.], 2009.

SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn (Org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. p. 73-102.

Downloads

Publicado

2016-11-21

Como Citar

Sarmento, J. F. (2016). Práticas digitais na escola kaiowá e guarani Ñandejara: diálogo multi/interculturais. Tellus, (31), p. 123–137. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i31.433